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O distrito do Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo, registrou nesta quinta-feira (13) qualidade do ar moderada, de acordo com os dados da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O nível ainda é considerado aceitável para a população em geral, mas pode causar sintomas leves em pessoas de grupos mais sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas.
Em dias como este, quem pertence a esses grupos deve evitar atividades físicas intensas ao ar livre, especialmente nos horários mais quentes e secos do dia. Tosse seca, cansaço, irritação nos olhos, nariz ou garganta podem ser sinais de que o corpo está sentindo os efeitos da poluição.
Pessoas com doenças cardíacas, como angina, também devem ficar atentas: além da redução no esforço físico pesado, é importante evitar vias de tráfego intenso, onde a concentração de poluentes costuma ser maior. Esses sintomas incluem dor no peito e falta de ar.
O ar moderado, representado pela cor amarela no “semáforo ambiental” da Cetesb , indica que ainda não há risco para a população em geral, mas serve como sinal de atenção. Quando a qualidade do ar chega a níveis ruins, muito ruins ou péssimos, os impactos à saúde se tornam graves — e exigem medidas mais urgentes.
Para se proteger melhor, especialistas indicam manter os ambientes internos ventilados e umidificados, evitar abrir janelas nos períodos de maior poluição e consumir bastante água para manter as vias respiratórias hidratadas. Famílias com crianças e idosos podem reforçar os cuidados com hidratação e repouso em dias mais secos.
💨 Você sabia? O ar que respiramos pode carregar micropartículas invisíveis a olho nu, como o material particulado (MP2,5) — um dos poluentes mais perigosos para a saúde humana. Ele é capaz de penetrar profundamente nos pulmões e até atingir a corrente sanguínea.
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Como funciona:
Um robô coleta, de forma automática e de hora em hora, dados da Cetesb. Quando o sistema registra qualidade do ar moderada ou pior em uma localidade, ele emite um alerta. Caso um alerta já tenha sido enviado para aquele território há exatamente sete dias e a condição persista, ele emite um novo aviso sobre a manutenção do nível do ar desde o último comunicado. O sistema também gera um novo alerta caso a qualidade piore.
