Professor da Unifesp defende que moradores as periferias desenvolvem uma subjetividade específica, baseada na experiência de viver em um local com privação de direitos
Todo mundo que mora na periferia, independente da sua individualidade, tem consigo a subjetividade periférica, dada pelo jogo de relações sociais típico das quebradas, como ter estudado na escola pública precarizada, gastar muito tempo no deslocamento até o trabalho e ter relações muito particulares com a vizinhança e com o poder público.
É o que defende o escritor e músico Tiaraju Pablo D’ Andrea, que é professor da Unifesp e coordenador do Centro de Estudos Periféricos. “Quem nasceu e cresceu nas Perdizes ou no Morumbi [bairros nobres da zona oeste e sul de São Paulo] vai te outro tipo de relação com a cidade e com as pessoas e essas relações vão formá-lo como ser humano”, afirma em entrevista exclusiva à Agência Mural.
Jornalista e redator. Atuou nas redações do Observatório do Terceiro Setor e Rádio CBN. Adora livros, cinema, podcasts e debater sobre política internacional. Palmeirense. Correspondente do Jardim São Luís desde 2022.
Formado em Jornalismo. Operário do texto, apresentei o podcast Próxima Parada da Agência Mural. Dou uma de videomaker às vezes. Futuro ex de alguém. Sommelier de tubaína. Correspondente de Suzano desde 2018.
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