É nóis na fita

O que são os “cordões de inclusão”?

Crédito: Léu Britto

Você já deve ter visto alguém na periferia com cordão colorido no pescoço. Ficou curioso para saber o que eles significam?

Esses acessórios sinalizam deficiências ou condições cognitivas atípicas. Assim, ajudam na identificação e no combate a discriminação, além de auxiliar no acesso a direitos, como por exemplo, entrar em uma fila preferencial

Crédito: Divulgação/Ceturb

O cordão com simbolo do infinito nas cores do arco-íris lembra como as pessoas com uma mesma condição neurológica podem ser diferentes uma das outras, já que cada uma tem um modo único de estar no mundo

Esse cordão é usado, por exemplo, por quem é dislexo ou diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Já o com mãozinhas desenhadas representa a Síndrome de Down. O desenho remete às características únicas das mãos das pessoas desse grupo

Cordão quebra cabeça, criado em 1963, sinaliza Autismo. As cores vivas representam a esperança de conscientização da sociedade

O cordão girassol é o único reconhecido por Lei, desde 2023. Seu uso é opcional e representa deficiências ocultas, que não podem ser percebidas de imediato

Entre elas estão TEA; Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; deficiência auditiva,visual e intelectual; demência, fibromialgia; e doença de crohn.

Apesar de reconhecido em lei, o cordão girassol não substitui a apresentação de documentos e não é distribuido gratuitamente por todos os municípios

Crédito: Divulgação/ Secretaria da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo

Por isso é fundamental cobrar governos municipais, estaduais e federal por políticas públicas que permitam a inclusão e a valorização de pessoas com deficiência

Crédito: Vladimir Costa

Texto: Jacqueline Maria da Silva Edição: Sarah Fernandes Imagens: Arte e montagem: Magno Borges