Dividir e nomear gerações é método usado na sociologia para identificar características, comportamentos e estilos de vida de pessoas que nasceram em uma mesma época. Elas compartilham vivências e experiências parecidas.
Você sabe quais acontecimentos marcaram as periferias nas últimas gerações? Bora pro túnel do tempo!
Foto: Espaço do Povo de Paraisópolis
Geração X- 1965 a 1980 A galera de 44 a 59 anos nasceu na Ditadura Militar e acompanhou a construção das primeiras linhas de metrô de São Paulo - quando os bilhetes eram de papel. Além disso, vivenciou a construção das Cohabs e da favela de Heliópolis, a maior de São Paulo.
Foto: Acervo CPTM
Geração Y - 1981 a 1996 Quem tem entre 28 e 43 anos, nasceu embalado pelo Hip Hop, em especial pelos Racionais MC. Muitos assistiram fitas cassetes alugadas em locadoras do bairro, tiveram orkut e viram a criação do Bilhete Único. Eles vivenciaram a primeira eleição popular pós ditadura, a criação do plano real e a chegada da urna eletrônica.
Foto: Wikimedia
Geração Z - 1997-2012 Saiba que foi nesta época que foram criados programas sociais que mudaram as periferias, como o Prouni, o Bolsa Família e a Lei de Cotas. Também houve o boom das selfies, das redes sociais, das plataformas de streaming e dos bailes funks e Slam nas quebradas.
Foto: Alma preta jornalismo/ Reprodução
Um expoente importante da Geração Z é ninguém mais ninguém menos que a Agência Mural de Jornalismo das Periferias, criada em 2010.
Geração Alpha - à partir de 2013 Se você tem menos de 11 anos, pode curtir uma quebrada cheia de política e cultura, resultado do trabalho das últimas gerações Tanto que nesse período o Brasil teve sua primeira presidenta mulher e aprovou o Estatuto da Juventude. O IBGE mudou termo “aglomerados subnormais” para “favelas” e “comunidades urbanas”.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR / Divulgação
Foi nessa época que ganharam espaço o Trap, o Sarau do Binho, as Paradas LGBTQIAPN+ de periferias e a Taça das Favelas, além da comemoração dos 100 anos de Paraisópolis.
Foto: Tânia Rego
Texto: Jacqueline Maria da Silva Edição: Sarah Fernandes Montagem: Magno Borges