A resposta é simples: não. Entenda porque os cigarros eletrônicos com sabor são proibidos no Brasil
Os PODs são um tipo de DEFs, (dispositivos eletrônicos para fumar), popularmente chamados de “vapes”. São portáteis e têm uma aparência inofensiva. Esse é justamente um dos seus perigos
Esses equipamentos tem se tornado tendência entre os jovens, que usam PODs e Vapes para simular o ato de fumar cigarros tradicionais, sem a fumaça gerada a partirda queima do tabaco
Apesar de terem sabores aparentemente convidativos - - como banana, mirtilo, menta, uva e maçã - eles, na verdade, contém sais de nicotina e outras substâncias extremamente tóxicas diluídas na composição
Por isso, os cigarros eletrônicos têm efeitos danosos e podem causar doenças respiratórias, cardiovasculares e até câncer. O próprio Instituto Nacional do Câncer (Inca) classifica esses equipamentos como “não seguros”
Por conta do risco à saúde, em 2009, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização, importação ou propaganda de qualquer DEF por meio da Resolução nº 46
Em 2022, a Agência aprovou o Relatório de Análise de Impacto Regulatório, que além de reforçar a proibição, recomenda a adoção de medidas para coibir o comércio irregular destes produtos
Ainda assim, a compra continua ocorrendo pela internet, camelôs, festas e boates. Pelo menos um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, de maio de 2022
PODs e Vapes não são mais ‘amenos’ que os cigarros: estudos comprovam que eles estão relacionados ao risco de aumento do tabagismo, potencial dependência e danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica
Texto: Jacqueline Maria da Silva Edição: Sarah Fernandes Imagens: Léu Britto Arte e montagem: Matheus Pigozzi
Esse conteúdo foi produzido em parceria com o projeto Report for the World