Em 2022, pela primeira vez, o Censo do IBGE levantou dados sobre comunidades quilombolas brasileiras
A pesquisa fez um recorte para levantar dados demográficos, sociais e econômicos dessa população, partindo das perguntas: “você se considera quilombola?” e "qual o nome da sua comunidade?”
"Muita gente não sabe da importância desses números, mas isso pode melhorar nossa vida, porque precisamos de políticas públicas para atender às nossas necessidades", disse a recenseadora quilombola, Gisele dos Santos, ao site governo federal
O Brasil possui 1,3 milhão de quilombolas, a maior parte no Nordeste. Mas 4 dos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo também abrigam moradores quilombolas: 796 pessoas, precisamente
A maior parte delas está na capital paulista: 744 pessoas, ou 93,46% do total de quilombolas da região
Na sequência vem Taboão da Serra, com 30 quilombolas (3,76%), seguida por Osasco, com 20 (2,51%) e Guarulhos com 2 (0,25%). Eles vivem 473 domicílios particulares
Porém, nos 4 municípios, o Censo não registrou Territórios Quilombolas, definidos por decreto federal como aqueles utilizados pelas comunidades para garantia “de sua reprodução física, social, econômica e cultural”
Texto: Jacqueline Maria da Silva e Paulo Talarico Edição: Sarah Fernandes Imagens:Vrin Resende/ Mídia Ninja (Comunidades quilombolas do Vale do Jequitinhonha/ MG) Arte e montagem: Matheus Pigozzi
Esse conteúdo foi produzido em parceria com o projeto Report for the World