Zé Gotinha

CHATEADO

está

Em 2022, a campanha contra a poliomielite, que deu origem ao “mascote” da vacinação, atingiu as menores taxas de adesão das últimas décadas

Você conhece o Zé Gotinha, não é? Ele foi quase esquecido durante a pandemia de Covid-19, mas segue firme e forte como símbolo da vacinação no Brasil

Ele surgiu justamente como “garoto propaganda” da campanha contra a poliomielite (paralisia infantil) no ano de 1986

Tanto o personagem quanto a vacinação foram um sucesso no começo da década de 1990. Em 1994, a paralisia infantil foi considerada erradicada no Brasil

Porém, as taxas de vacinação contra a polio, uma das mais tradicionais do nosso calendário vacinal, vêm caindo ano a ano. E o país vive um risco real de retorno da doença após quase 30 anos

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças, mas até outubro de 2022 o índice estava abaixo dos 70%

Em novembro de 2022, o ministro da saúde Marcelo Queiroga chegou a fazer um pronunciamento em rede nacional pedindo aos pais para levarem os filhos para serem vacinados

A primeira “gotinha” contra a paralisia infantil é aplicada em três doses nos bebês a partir dos dois meses. Depois disso, são mais duas doses de reforço antes de a criança completar cinco anos

A poliomielite pode causar sérios problemas respiratórios, paralisia em braços e pernas, e até levar à morte

Não vamos permitir que essa doença volte ao Brasil nem deixar o Zé Gotinha chateado, combinado?

Para mais informações sobre saúde nas periferias, acesse o site da Agência Mural

Reportagem: Cleberson Santos Edição: Tamiris Gomes Imagens: FernandoFrazão/ Agência Brasil Arte: Matheus Pigozzi e Magno Borges Montagem: Matheus Pigozzi

Esse conteúdo foi produzido em parceria com o projeto Report for the World