Em 2022, a campanha contra a poliomielite, que deu origem ao “mascote” da vacinação, atingiu as menores taxas de adesão das últimas décadas
Você conhece o Zé Gotinha, não é? Ele foi quase esquecido durante a pandemia de Covid-19, mas segue firme e forte como símbolo da vacinação no Brasil
Ele surgiu justamente como “garoto propaganda” da campanha contra a poliomielite (paralisia infantil) no ano de 1986
Tanto o personagem quanto a vacinação foram um sucesso no começo da década de 1990. Em 1994, a paralisia infantil foi considerada erradicada no Brasil
Porém, as taxas de vacinação contra a polio, uma das mais tradicionais do nosso calendário vacinal, vêm caindo ano a ano. E o país vive um risco real de retorno da doença após quase 30 anos
Em novembro de 2022, o ministro da saúde Marcelo Queiroga chegou a fazer um pronunciamento em rede nacional pedindo aos pais para levarem os filhos para serem vacinados
A primeira “gotinha” contra a paralisia infantil é aplicada em três doses nos bebês a partir dos dois meses. Depois disso, são mais duas doses de reforço antes de a criança completar cinco anos
Para mais informações sobre saúde nas periferias, acesse o site da Agência Mural
Reportagem: Cleberson Santos Edição: Tamiris Gomes Imagens: FernandoFrazão/ Agência Brasil Arte: Matheus Pigozzi e Magno Borges Montagem: Matheus Pigozzi
Esse conteúdo foi produzido em parceria com o projeto Report for the World