Nas periferias de São Paulo, a venda de produtos nas catracas das estações virou tendência durante a pandemia
Essa é a dinâmica encontrada por diversos comerciantes que vendem seus produtos em catracas das estações do Metrô ou da CPTM
O vendedor anuncia o produto em algum site, o cliente entra em contato com ele para comprar e os dois combinam o encontro em alguma estação
E como funciona ?
A prática é vantajosa para o vendedor e também para o cliente, que evita problemas com os Correios ou transportadoras e se livra de pagar fretes
O Bruno da Silva Alegre, de Itaquera, vende instrumentos musicais pelas redes sociais e realiza 90% das entregas em estações
“Uni o útil com o agradável, por já gostar de instrumentos. O que era complemento virou única renda”
Já o casal Flávia Lima e Eduardo Silva, de Guaianases, vendem roupas e acessórios infantis e cobram uma taxa de R$ 5 pela entrega, para cobrir o custo com transporte
"A gente não tem uma distância limite, entregamos em qualquer estação, é muito mais fácil”, conta Eduardo
No Capão Redondo, a Célia Damasceno vende acessórios para pets desde o início de 2021, após ficar desempregada por conta da pandemia
“As minhas maiores vendas ainda são aqui na capital. 80% da minha renda é entregando nas catracas”
Segundo o Metrô e a CPTM, a prática não é ilegal, desde que o comércio não atrapalhe o embarque e desembarque dos passageiros
*Pega a tua entrega aqui, ô*
Na reportagem completa, você confere mais sobre esses empreendedores e também a história de Fernando Silva, de Carapicuíba, que vende churrasqueiras nas catracas