Muitas vezes podemos machucar uma pessoa sem perceber. Isso acontece de maneira muito recorrente com pessoas LGBT+ que precisam lidar diariamente com falas e expressões carregadas de preconceito – mesmo que ditas sem a intenção de machucar ou ofender.
Por isso, listamos dez dessas expressões e falas para você tirar do seu vocabulário e se aliar à luta dessa população.
Ah, se ver alguém falando isso, mostra esse conteúdo. Dessa forma conseguimos combater a LGBTIfobia: quando todas as pessoas se unem, o preconceito não tem chance.
Para não errar
Nunca chame uma pessoa trans pelo nome morto – aquele que a pessoa não usa mais;
Sempre respeite o gênero de uma pessoa trans – homens trans e pessoas transmasculinas são sempre tratados no masculino, mulheres trans e travestis no feminino e pessoas não-binárias devem ser questionadas como preferem ser tratadas;
Não use a palavra homofobia para definir todas as opressões que pessoas LGBT+ vivenciam. Apenas homens gays sofrem homofobia: mulheres lésbicas sofrem lesbofobia, pessoas trans sofrem transfobia, pessoas bissexuais sofrem bifobia e pessoas intersexo sofrem intersexofobia;
Orientação sexual e identidade de gênero não são a mesma coisa: a primeira representa quem a pessoa ama e a segunda como a pessoa se identifica;
Pessoas LGBT+ não lutam apenas pelo direito de amar: pessoas trans, por exemplo, ainda estão lutando para viver, trabalhar, terem seu gênero respeitado, poder usar o banheiro e por aí vai;
Pessoas bissexuais não são confusas e não existe uma regra de que elas precisam ficar com a mesma quantidade de pessoas de todos os gêneros para serem validadas;
Nunca usar as expressões: homem de verdade, mulher de verdade, virou homem, virou mulher, quando era menino/menina para falar sobre pessoas trans. O gênero é algo socialmente construído. A melhor forma é usar “depois da transição” ou “hoje se identifica como”;
Mulher trans e travesti não são sinônimos. Assim como homens trans e pessoas transmasculinas. Sempre perguntar como uma pessoa trans se identifica sem tentar adivinhar;
Nunca diga corpo feminino ou masculino porque as genitálias não definem os gêneros;
Processos de hormonização e cirurgias não definem uma pessoa trans, a identificação é mais interna do que externa – muitas optam por isso, mas não é uma regra.