Entre diversas discussões sobre o futuro do jornalismo, reportagens investigativas e oficinas dos mais variados temas, a Agência Mural marcou presença no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji como público, apoio e mediando mesas e oficinas. Foram quatro dias de evento entre os dias 11 a 14 de julho, com cerca de 1.830 participantes (incluindo a modalidade on-line) e 87 bolsistas.
Neste ano, a Mural foi um dos apoios institucionais auxiliando os bolsistas na integração do congresso. A diretora institucional e de diversidade, Cíntia Gomes, esteve à frente desta organização. “Tivemos pessoas de várias regiões do país que vieram contribuir com suas experiências em jornalismo local e, também, trazendo diversidade para o congresso”, afirmou.
A rede de correspondentes da Mural esteve em peso no evento com cerca de 28 muralistas, dos quais cinco atuaram como apoio. Jéssica Silva, de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, auxiliou os bolsistas durante o congresso e disse que foi um grande aprendizado, tanto profissionalmente como para sua vida pessoal.
“Pude conhecer jornalistas e estudantes de jornalismo de diversos lugares do nosso país. Acredito que esse congresso foi uma verdadeira inspiração para nós que trabalhamos e estudamos nessa área”, relatou a correspondente.
Ao longo do congresso, três membros da equipe fixa mediaram oficinas e mesas com variados temas. O diretor de negócios e tecnologia, Anderson Meneses, ministrou a oficina “Tijolo por tijolo: a experiência de criar uma comunidade de apoiadores para o fortalecimento do jornalismo local e periférico”; a diretora executiva, Izabela Moi, mediou a mesa “Uma falha de mercado pode acabar com a democracia: qual a saída para manter o jornalismo em pé?”; e o designer e ilustrador da Mural, Magno Borges, participou de uma conversa sobre “Ilustração jornalística em tempos de IA”.
“Eu mediei uma mesa sobre as políticas públicas de sustentabilidade do jornalismo com João Brant, da Secretaria de Políticas Digitais, e a Amy Mitchell, pesquisadora dos Estados Unidos. Na introdução, falei um pouco sobre a evolução histórica do modelo de negócio do jornalismo e como a internet, que trouxe toda a crise da publicidade, também possibilitou que organizações de jornalismo, como a Agência Mural, pudessem nascer”, disse a diretora executiva da Mural, Izabela Moi.
Além de ser um apoio importante para o congresso, a presença da Mural promoveu diversidade, inclusão, trocas de experiências e contato com comunicadores espalhados por todo o país. Profissionais que buscam diariamente fazer um jornalismo local de qualidade, democrático e acessível.