Com o objetivo de debater e ajudar o educador da rede pública a trabalhar questões como mídia, parcialidade e noticia, a Agência Mural realizou no dia 27 de abril o primeiro workshop sobre educação midiática para professores.
O encontro aconteceu na sede da Agência, na zona sul de São Paulo e abordou assuntos como o conceito da educação midiática e a importância da sua discussão em sala de aula. Trouxe também boas práticas já produzidas e provocou os participantes a realizarem atividades como a produção de um plano de aula.
Participaram do encontro a editora de projetos, Karol Coelho, as correspondentes Ana Beatriz Felício (Carapicuíba), Ariane Gomes (Osasco) e Larissa Darc (Parque do Carmo). Estiveram presente como convidadas a professora da rede estadual Alessandra Silva de Souza, vencedora em 2012 do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, que reconhece iniciativas propostas em sala de aula, e a jornalista especializada em educação da Revista Nova Escola, Karina Padial, para falar sobre a educação midiática dentro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Aliando a parte prática com a teoria, o evento permitiu uma grande troca e integração entre os participantes. A professora de comunicação oral e escrita, Erica Franco, que participou da formação explicou que o workshop foi muito importante pelo encontro entre professores que trocaram experiências uns com os outros e pelas dinâmicas propostas pela equipe.
“Esse tipo de encontro é fundamental, porque nós estamos nesse desafio de educar na era digital com suas implicações, tanto de ferramentas como das questões cognitivas, éticas, morais e linguísticas que estão envolvidas”, declara.
O evento foi uma das ações do Mural nas Escolas, projeto que tem como objetivo mostrar que o jornalismo ético e com qualidade possui relevância para a participação cidadã da população, levando o assunto para dentro da sala de aula.
Outra participante, a jornalista e radialista Ananda Oliveira, destacou a relevância do jornalismo e comunicação andarem juntos. “Eu acho muito importante esse intercâmbio entre essas duas áreas que são distintas, mas que têm muito poder de transformação na mão. A gente precisa conversar e dialogar para pensar em ações conjuntas, ganhando força para poder resistir”, comenta.