“Um colega meu trabalhava numa empresa, que há dois anos, só contratavam aprendizes que estivessem cursando o ensino técnico. Eu estava no primeiro semestre do curso de secretariado quando ele me indicou para uma das vagas”. Após conseguir a vaga, a rotina da auxiliar financeira, Mônica Moreno, 20, começou a mudar.
Moradora da zona norte de São Paulo, a jovem gasta diariamente somente dez minutos de sua casa até o seu primeiro emprego.
Todos os dias, Mônica entra no trabalho às 8h da manhã e sai por volta das 17h30. Depois disso, segue para a faculdade onde cursa o primeiro semestre de psicologia, na Mooca, na zona leste. O retorno para casa acontece por volta das 23h.
”Só o fato de não enfrentar todo o trânsito e o estresse do transporte público, já é um ‘mega’ ponto positivo”, afirma. Hoje, Monica tem mais tempo para descansar e não ficar exausta com a rotina.
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Outra possibilidade, pontua a estudante, é poder almoçar em casa. Apesar da possibilidade, ela diz que o raramente. “Prefiro permanecer no ambiente de trabalho porque, assim, sobra mais tempo para estudar e descansar
Monica diz que para os colegas de trabalho, a realidade não é tão boa quanto a dela. Em meio às atividades diárias, é comum ouvir brincadeiras com o fato de a jovem morar tão perto de onde trabalha.
“Muitos colegas moram longe e sempre brincam que sou proibida de chegar atrasada por morar perto”, relata. Além do mais, muitos ironizam a situação com frases do tipo ‘tadinha, sofreu para chegar hoje, hein!? Mora tão longe…’”, completa.
Mônica garante que sempre aconselha quem tem a possibilidade de trabalhar perto de casa. “Caso seja um emprego que te dê um bom retorno em todos os setores, o fato de ser perto de casa será mais uma enorme vantagem”, destaca.