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COP30: Favela de Santo André receberá recursos para arborização e construção de viveiros

Por: Redação

A Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, assinou um termo de fomento para projetos de adaptação climática do Movimento de Defesa dos Direitos de Moradores de Favela de Santo André, selecionados pelo Edital Periferias Verdes Resilientes.

Serão destinados R$1,5 milhão para intervenção na favela Nova Centreville, em Santo André, para ações de: implantação de canteiros pluviais, arborização urbana, construção de viveiros de espécies vegetais e oficinas de compostagem. Todo planejamento deverá ser feito com participação ativa da comunidade e a mão de obra contratada será preferencialmente de moradores, em mutirões.

Divulgação

O anúncio foi feito durante a COP30 (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, UNFCCC), que ocorre em Belém, no Pará. A ação é parte da política de apoio à implementação de Soluções Baseadas Natureza (SBN).

Além da Santo André, bairros periféricos de Belém às margens da bacia do Rio Tucunduba, receberão R$2,5 milhões para obras como tetos verdes em abrigos de pedestres e pontos de táxis e mototáxis e sistemas de captação e filtragem de água da chuva com caroço de açaí. Haverá capacitação remunerada de profissionais e certificação de Agentes Territoriais em SBN.

Outras iniciativas

Outras duas iniciativas já haviam recebido fomentos durante a abertura da COP. A Redes da Maré, do Rio de Janeiro, vai formar dez jovens agentes climáticos da favela para atuarem como mobilizadores e multiplicadores socioambientais. O projeto, com subsídio de R$2,48 milhões, pretende reduzir os riscos de alagamentos e de altas temperaturas no Conjunto de Favelas, que reúne 15 territórios e cerca de 125 mil moradores.

O outro termo assinado foi na Paraíba, com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PB), que terá recursos de R$2,5 milhões para elaboração de um diagnóstico participativo e integrado das Comunidades do S, no Porto do Capim, em João Pessoa. Será realizado planejamento participativo com mobilização comunitária e elaboração de um diagnóstico integrado do território. A proposta é construir jardins de chuva, canteiros drenantes, barreiras vegetais e biovaletas, além de áreas de sombreamento e hortas comunitárias.

*Com informações do Ministério das Cidades

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