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Especial: presente em várias vias, QR-code ainda é desconhecido na zona oeste

Por: Redação

A autônoma e moradora do bairro de Pinheiros, Marjorie Yamaguti, 26, estava na Rua Teodoro Sampaio, na Parada Dr. Manoel C. F. Almeida – Ponto 1. Ela queria ir para a Praça Rosselvet, e procurou no informativo qual ônibus deveria utilizar. Sabia que o nome da linha era Santana, mas tinha mais de uma com o mesmo nome. Ao ser questionada pela reportagem sobre o código no informativo, ela comentou: “Olhei, só que ainda assim é mais confiável perguntar para alguém ou motorista. Eu nem tento o QR-code, pois tem em poucos lugares e no geral não funciona, não tem qualidade, além de não ser hábito do brasileiro utilizar essas ferramentas”, explicou.

O 32xSP testou o sistema nos pontos de ônibus da Parada Antônio Bicudo – Ponto 1 e na parada  Largo da Batata, que funcionou bem. Já na Parada Simão Álvares – Ponto 2, o adesivo QR-code não dava leitura. Ao observar pelo período de uma hora nos pontos em que funcionava, nenhum passageiro usou o código.

No Largo da Batata estava a dermoconsultora Giovana Santos, 34, que mora na Vila Esmeralda e trabalha na Vila Madalena. Ela esperava o 775A/10 – Jd. Adalgiza e acompanhava pelo celular onde estava o ônibus. “Quando preciso de alguma informação, utilizo o aplicativo “Cadê Meu Ônibus”. Faço isso há uns 8 meses, mas sobre o QR-code, nunca reparei e nem sei como funciona”, disse.

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De acordo com a SPTrans, quando os adesivos com o QR-code começaram a ser produzidos e instalados, os 15 mil veículos que compõem a frota municipal receberam exemplares do Jornal do Ônibus com informações sobre a forma de utilização da ferramenta. A produção do adesivo e afixação é realizada pela Concessionária Ótima, contratada da SPObras, que informou que a instalação dos adesivos indicativos nos pontos de ônibus acontece em todas as regiões e bairros da cidade de forma igual. “A implantação é feita diariamente”, comunicou a SPObras.

A moradora do município de Taboão da Serra, Lindy Santiago, 27, é analista de contas a pagar e trabalha no bairro do Itaim Bibi. “Na Faria Lima, em um dos pontos que utilizo, não vejo informativos dos itinerários, mas aqui no Largo da Batata tem, mas faz pouco tempo. Porém nunca tinha reparado o QR-code. Achei muito interessante, é uma forma de ajudar as pessoas a se localizar e chegar ao seu destino, inclusive os turistas que vêm para a cidade. Só que acredito que a maioria desconheça e saiba usar esse aplicativo. Sempre vejo as pessoas perguntarem para o motorista dos ônibus”, afirmou.

Na zona oeste, os adesivos com QR-code podem encontrados em locais como a avenida Brigadeiro Faria Lima, o Largo da Batata e a rua Teodoro Sampaio.

*Foto: Cíntia Gomes

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