A costureira Alda Leite costuma criar fantasias infantis, mas com a pandemia, a demanda foi por máscaras para a favela do Colombo, onde ela mora. “Larguei tudo para fazer”, diz.
Alda faz parte do projeto Fazendinhando, na Favela do Colombo, comunidade que é anexa a Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. O projeto produziu 500 mil máscaras junto com outras oito favelas na cidade, como Heliópolis, Sapopemba, São Remo e Vila Guaraciaba.
Na comunidade do Colombo vivem cerca de 5.200 famílias, com média de seis pessoas por casa. Segundo Ester Carro, coordenadora do projeto, a iniciativa foi pensada para gerar renda às costureiras e colaborar na proteção dos moradores.
Nas últimas semanas, por recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), as máscaras são itens essenciais nas ruas.
Em São Paulo, um decreto do governador João Doria (PSDB), em 7 de maio, obriga o uso. Além de se proteger contra o vírus, ao usar a máscara, as pessoas também impedem a transmissão da Covid-19 aos demais, caso esteja com a doença e ainda não saiba.