O avanço da vacinação contra a Covid-19 ajudou a frear o número de mortes na Grande São Paulo.
Entre os dias 8 e 15 de julho, a região metropolitana registrou 882 mortes de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Apesar de ainda representar mais de 100 vidas perdidas por dia, foi a primeira vez desde março que o número ficou abaixo das mil mortes em uma semana.
Além disso, a taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) caiu para 60%, o melhor nível desde o mês de dezembro quando começou a chamada segunda onda.
Os dados estão no Panorama da Covid-19, página da Agência Mural que traz semanalmente dados sobre a pandemia das 39 cidades da região metropolitana e das periferias da capital.
A redução neste mês de julho representa uma queda pela metade do pior momento da pandemia vivida em abril, quando a doença matou mais de 2.000 moradores por semana. No final de março, foram 2.920 pessoas (290 vítimas por dia na região).
A redução ocorre no momento em que quase 50% da população da região metropolitana tomou ao menos uma dose da vacina. Por outro lado, apenas 15% estão com a imunização completa - tomaram as duas doses ou a dose única (no caso da vacina da Jansen).
Entre as cidades que mais vacinaram estão São Caetano do Sul e São Paulo, que superaram a marca dos 50%. No entanto, os dados são uma aproximação, já que ao menos 1 milhão de doses foram aplicadas em moradores fora do município de residência na Grande São Paulo.