Na sequência da semana de comemorações pelo primeiro post publicado no blog Mural, há seis anos, a Agência Mural de Jornalismo nas Periferias traz seis perfis com histórias emocionantes espalhadas pela Grande São Paulo. Reveja personagens que você deve conhecer e que mostram um pouco da vida nas nossas periferias.
1º) A primeira parada é na linha 7-Rubi, onde a música ajuda a amenizar a dureza do dia a dia
“A Linha 7-Rubi, liga Luz-Jundiaí”, a rima cantada dentro do trem da CPTM foi a forma que Thiago Rodrigues usou para narrar as dificuldades e o cotidiano de quem enfrenta o desafio do trajeto entre o centro da capital e a região norte da Grande São Paulo.
2º) Depois do trem, que tal passar no ‘restolanche’?
Tião está todos os dias na Praça Padroeira do Brasil, em Osasco, e enfatiza: “Cachorro-quente não engorda, ele estufa”. É com o bom humor que o senhor de 68 anos ganha a vida e é um dos vendedores mais procurados da cidade considerada a capital do hot-dog.
3º) Hora de se equilibrar na zona leste
Quem passar pelo jardim Helena, na zona leste de São Paulo, não deve estranhar se ver um senhor com um botijão de gás na cabeça. O equilibrista é Adailson Barbosa dos Santos que usa as ruas do bairro para mostrar sua arte.
4º) Tia Eva faz a bola rolar na Baixada do Glicério
Ex-empregada doméstica, Tia Eva não entendia muito de futebol, mas desde os anos 1980 a ex-empregada encontrou na bola um meio de atuar junto às crianças da região central. Vinda do interior de São Paulo, ela está desde os 12 anos na capital e foi empregada doméstica antes de começar a Comunidade Esportiva Novo Glicério.
5º) Ainda na zona leste, a poesia levou um rapper a disputar uma Copa do Mundo
Lucas Afonso pensava em ser jogador de futebol, mas foi a poesia falada, o chamado Slam que o levou à França para disputar uma Copa do Mundo de Poesia falada em 2016. Em Paris, o artista decidiu tratar de temas sensíveis como os refugiados. “É preciso responsabilidade com a palavra, porque a gente não sabe o tamanho da consequência que isso tem”.
6º) Para fechar, as orações de Dona Chica
Na casa dos 101 anos, Maria Robles Remédio mora em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde é procurada por sua fé e com pedidos para benzer crianças. Católica, dona Chica, como é conhecida, aprendeu a rezar desde criança e não deixa o terço de lado.
Da Redação
Leia também o primeiro post da semana de comemorações “MURAL 6 ANOS: Imagens das periferias que marcaram a nossa história”