Estamos há um pé de 2026 e com o novo ano chegam também os impostos anuais. O IPTU, Imposto Predial e Territorial Urbano, é um deles e a pergunta que não quer calar é: de quanto será o reajuste para quem mora nas periferias?
Como o tributo é municipal, a Câmara dos Vereadores de São Paulo já aprovou o projeto de lei com a taxa de reajuste para o próximo ano. Para valer, ele precisa ser sancionado pelo Prefeito Ricardo Nunes (MDB).
O que muda?
As Zonas Especiais de Interesse Social são porções do território destinadas, predominantemente, à moradia para a população de baixa renda. Elas se dividem em:
Zeis 1 – favelas e loteamentos
Zeis 2 – terrenos baldios ou subutilizados
Zeis 3 – imóveis vazios e subutilizados
Zeis 4 – áreas vizinhas aos reservatórios da Billings e Guarapiranga
Zeis 5 – terrenos vazios ou subutilizados que se adequam a famílias com renda de até dez salários mínimos.
Fonte: Lei zoneamento
E quem vive no Capão Redondo?
As mudanças na lei podem beneficiar moradores do distrito, sobretudo quem vive em moradias populares. Contudo, o aumento pode valorizar os imóveis e encarecer o preço para quem pretende comprar um imóvel na região.
A revisão atende a Lei 15.044/2009, que determina que haja um reajuste nos valores do IPTU a cada primeiro ano de mandato, para equilibrar as contas dos anos anteriores. O cálculo do IPTU é feito a partir da proposta de Revisão da Planta Genérica de Valores (PGV).
Fonte: G1, Terra, Prefeitura de São Paulo e Infomoney

