Levantamento da Rede Nossa São Paulo mostra a percepção sobre da qualidade de vida da população com deficiência na capital paulista
Por: Redação
Publicado em 11.12.2019 | 16:26 | Alterado em 11.12.2019 | 16:26
Em São Paulo, apenas 2 em cada 10 moradores declaram possuir, conviver ou se relacionar com alguém com algum tipo de deficiência, segundo resultados da pesquisa “Viver em São Paulo: Pessoa com Deficiência”, lançada nesta quarta-feira (11) pela Rede Nossa São Paulo e o Ibope Inteligência.
De acordo com o censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase três milhões de paulistanos declaram ter algum tipo de deficiência.
Desse total, 682,5 mil apresentam grau mais severo de deficiência visual (não enxerga ou tem grande dificuldade para tal), auditiva, motora ou intelectual.
No dia a dia, a convivência ou a percepção da presença de pessoas com alguma necessidade especial é maior dentro do transporte público.
7 em cada 10 paulistanos percebem “sempre” ou “às vezes” pessoas com deficiência utilizando ônibus, trens ou o Metrô.
Na sequência são citados os “hospitais e postos de saúde” (com 28% das menções) e “shoppings” (com 18%).
No geral, o ranking é idêntico ao resultado da pesquisa realizada no ano passado, quando estes também foram os locais mais citados pelos entrevistados do levantamento da Rede Nossa São Paulo.
Na época, o 32xSP fez uma matéria abordando que as pessoas com alguma necessidade especial geralmente não são vistas em ambientes de cultura e lazer.
Para as fontes consultadas, a falta de acessibilidade na capital paulista era um dos principais empecilhos.
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Na pesquisa deste ano, a acessibilidade de igrejas e das estações da CPTM e do Metrô apresenta a melhor avaliação positiva (embora não atinja nem 50% das respostas). Já a acessibilidade de ruas e calçadas segue como a pior avaliada.
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