O correspondente da Agência Mural, Vagner de Alencar, conversou com alunos de jornalismo do primeiro semestre na Universidade Presbiteriana Mackenzie sobre o seu livro “Cidade do Paraíso – Há vida na maior favela de São Paulo”.
A obra passou a ser referência nas aulas de jornalismo da universidade desde 2016. O muralista foi convidado pelo professor André Santoro, da disciplina de Introdução ao Jornalismo. Alencar contou sobre sua experiência na área e como surgiu a ideia de escrever um livro sobre Paraisópolis.
Muitas das histórias do livro nasceram de reportagens que foram publicadas no blog Mural e fez parte do projeto de conclusão do curso de jornalismo no Mackenzie, feito em coautoria com a jornalista Bruna Belazi. Em 2013, a obra foi lançada pela Primavera Editorial.
“As periferias ainda são, infelizmente, pouco exploradas pela grande imprensa que, muitas vezes, repleta de preconceitos estereotipa a favela como um ambiente marcado apenas pelo tráfico e pela violência. Este livro nasce, sobretudo, de uma história de quase 18 anos em Paraisópolis e tem o objetivo de trazer à tona a rotina dos moradores, seus épicos, seus empreendimentos, seus sonhos, suas vidas que não podem ser simplesmente invisíveis”, ressalta Alencar.
Os protagonistas não são o tráfico e a violência, mas os moradores anônimos. Para contar as histórias dos personagens, o livro usa como fio condutor os becos e as vielas do bairro, como a história do seu Antenor e sua casa verde, confira aqui.
A Agência Mural de Jornalismo das Periferias, uma organização sem fins lucrativos, tem como missão reduzir as lacunas de informação sobre as periferias da Grande São Paulo. Portanto queremos que nossas reportagens alcancem outras e novas audiências.
Se você quer saber como republicar nosso conteúdo, seja ele texto, foto, arte, vídeo, áudio, no seu meio, escreva pra gente.
Envie uma mensagem para [email protected]
Mural celebra 14 anos debatendo sobre como criar rede de apoiadores para o jornalismo
Artesão do Grajaú, Miltão Pipas deixa legado sobre as brincadeiras infantis nas quebradas
Grupo de rock negro leva Candomblé e ancestralidade para letras
‘Merecemos mais dignidade que a escala 6X1’, diz trabalhadora negra periférica
‘Quero retratar corpos que não são vistos como belo’, diz artista do Grajaú
Mural celebra 14 anos debatendo sobre como criar rede de apoiadores para o jornalismo
Artesão do Grajaú, Miltão Pipas deixa legado sobre as brincadeiras infantis nas quebradas
Grupo de rock negro leva Candomblé e ancestralidade para letras
‘Merecemos mais dignidade que a escala 6X1’, diz trabalhadora negra periférica
‘Quero retratar corpos que não são vistos como belo’, diz artista do Grajaú
