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Agência de Jornalismo das periferias

Rafael Canoba/Divulgação

Por: Cleberson Santos

Notícia

Publicado em 03.10.2022 | 0:55 | Alterado em 04.10.2022 | 15:11

Tempo de leitura: 1 min(s)

A eleição para deputado federal em São Paulo deu a vitória a alguns nomes ligados às periferias paulistanas. Há desde sobrenomes repetidos, como Leite e Tatto, há alguns novos nomes e reeleições. Após uma intensa campanha política que é feita na zona sul, Alexandre Leite (União), filho do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, foi eleito em São Paulo com mais de 191 mil votos.

Assim como os Leites, os irmãos Tatto (PT), Jilmar e Nilto, tiveram mais de 160 mil votos cada, ambos eleitos para a Câmara Federal. Outro irmão, o Enio Tatto, foi eleito para a Assembleia Legislativa com pouco mais de 142 mil votos.

Apesar da tradição desses nomes, o candidato mais votado nesta eleição foi Guilherme Boulos (SP). O líder do MTST, que mora no Campo Limpo, também na zona sul, superou candidatos bolsonaristas como Carla Zambelli (945 mil votos), Eduardo Bolsonaro (741 mil) e Ricardo Salles (640 mil). Boulos alcançou a marca de 1 milhão de votos.

A deputada Tábata Amaral (PSB) conseguiu a reeleição à Câmara com mais de 337 mil votos. Ela é da Vila Missionária, região periférica da zona sul de São Paulo.

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Outra candidata periférica que alcançou uma votação expressiva foi Erika Hilton (PSOL), que cresceu em Francisco Morato, na Grande São Paulo. Dois anos após ser a vereadora mais votada em São Paulo, ela conquistou mais de 256 mil votos e será a primeira mulher trans com uma cadeira na Câmara Federal.

Também esteve entre os mais votados foi a vereadora Juliana Cardoso (PT), que recebeu 125 mil votos.

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Cleberson Santos

Correspondente do Capão Redondo desde 2019. Do jornalismo esportivo, apesar de não saber chutar uma bola. Ama playlists aleatórias e tenta ser nerd, apesar das visitas aos streamings e livros estarem cada vez mais raras.

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