Saiba como pedir ajuda em situações de importunação sexual, como beijo forçado ou passada de mão
Por: Jessica Bernardo
Notícia
Publicado em 17.02.2023 | 15:23 | Alterado em 17.02.2023 | 15:27
Mais de 15 milhões de pessoas devem participar do Carnaval deste ano na cidade de São Paulo, segundo a prefeitura da capital paulista. Se, por um lado, a festa promete muita diversão, por outro, os casos de assédio durante o evento ainda são motivo de preocupação para as mulheres.
Situações como beijos forçados e “passadas de mão” são consideradas crime de importunação sexual (lei nº 13.718/18) e os assediadores podem pegar de 1 a 5 anos de prisão.
Veja aqui o que fazer se você for presenciar ou for vítima de um assédio no Carnaval:
O passo mais importante para fazer a denúncia é falar com a polícia. Neste Carnaval, mais de 13 mil policiais militares farão a segurança dos foliões em todo o estado. Se você estiver em um bloco, procure por um policial ou um guarda municipal, e peça ajuda. Se você não encontrar nenhum agente por perto, ligue no 190.
Você também pode pedir ajuda no 180, a Central de Atendimento à Mulher. O telefone funciona como um disque-denúncia 24h por dia, todos os dias da semana. Na ligação, você pode obter informações sobre os direitos das mulheres e tirar dúvidas sobre os próximos passos.
A Prefeitura de São Paulo vai disponibilizar atendimento especializado às vítimas de violência durante os desfiles dos blocos.
Psicólogas, assistentes sociais e advogadas estarão à disposição no Ônibus Lilás, unidade móvel da prefeitura que ficará estacionada das 10h às 18h, na praça da República, no centro da cidade.
Agora é lei em São Paulo: bares, restaurantes e boates são obrigados a ajudar mulheres que passam por situação de violência nestes locais. Se você presenciou ou foi vítima de um assédio em um bar, não deixe de pedir a ajuda de um funcionário.
Assim que possível, faça um boletim de ocorrência. O documento é importante não apenas para a investigação, mas também para o registro dos casos e a criação de políticas públicas que combatam o assédio na sociedade.
Todas as delegacias podem registrar casos de violência contra mulher. Se preferir, busque uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Jornalista, cria de uma família de cearenses. Apaixonada por São Paulo, bolos e banhos de mar. Correspondente do Grajaú desde 2017.
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