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Infâncias periféricas: ensaio fotográfico registra o direito ao brincar nas quebradas

Por: Léu Britto

Pega-pega, esconde-esconde, pipa, amarelinha, pião, capucheta, passa anel…A poeira das ruas de terra, os chinelos separados no chão, formando um gol, enquanto a bola quicava na janela do vizinho. São lembranças, mas também são cenas ainda cotidianas em boa parte das periferias da Grande São Paulo, mesmo com tantas telas ao redor das crianças.

Crescer nas periferias tem diversos desafios, mas tem também um gosto de fruta madura do pé, adoçado pelas amizades e pelos laços comunitários criados nesses espaços.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) brincar é um direito de toda criança. Então, o que temos feito para garantir o acesso das crianças aos locais de brincadeira? Onde estão os territórios do brincar nas quebradas?

Em ensaio fotográfico, Léu Britto retrata as diversas formas de brincar na periferia, a partir da vivência de crianças de diferentes bairros de São Paulo.

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Brincar é essencial para o desenvolvimento intelectual, emocional e social das crianças, apontam estudos nacionais e internacionais @Léu Britto/ Agência Mural

Na brincadeira, crianças realizam uma interação espontânea e autêntica com o meio, livre de julgamentos @Léu Britto/ Agência Mural

Brincar livre, sozinha, sem interferência é um ganho para a saúde física e emocional de crianças, além de garantir um salto de desenvolvimento @Léu Britto/ Agência Mural

É brincando que meninos e meninas experimentam o mundo, testam limites e conhecem a si e ao outro @Léu Britto/ Agência Mural

Na imitação dos adultos,em jogos ou no corre-corre, nas brincadeiras que crianças aprendem como agir no mundo @Léu Britto/ Agência Mural

Por isso, brincar é uma das principais tarefas das crianças, tão importante, por exemplo, como estudar @Léu Britto/ Agência Mural

Adultos que brincaram quando criança têm mais competências emocionais, sociais e criativas e seguem brincando por toda vida @Léu Britto/ Agência Mural

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