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Moradores debatem cultura em encontro na zona leste com Célio Turino

Ex-secretário da Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura afirma que pretende expandir pontos de cultura mundialmente

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Por: Redação

Publicado em 29.07.2016 | 23:00 | Alterado em 29.07.2016 | 23:00

Tempo de leitura: 2 min(s)
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Em debate na zona leste, Célio Turino afirma que pretende expandir pontos de cultura para o mundo (Vagner de Alencar/32xSP)

Alzira Viana, 59, dedica três décadas de sua vida a um dos estilos musicais mais importantes do país: o forró. Desde 1985, a aposentada presidia a Associação Amigos da Praça do Forró, responsável por promover shows e apresentações gratuitas ao ar livre.

Alzira foi uma entre as cerca de 30 pessoas, entre líderes comunitários, assistentes sociais e pedagogos, presentes no encontro com o gestor de políticas públicas culturais, Célio Turino, na última terça-feira (26), na Vila Paranaguá, em Ermelino Matarazzo.

Ex-secretário da Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, Turino criou o Programa Cultura Viva, que viabilizou a criação dos mais de três mil Pontos de Cultura. Durante o debate, ele destacou a proposta de criação de pontos de cultura a nível mundial.

“Em fevereiro deste ano, assinei um convênio neste sentido, sob a inspiração e presença do Papa Francisco”, afirmou. Segundo ele, antes de ser papa, Jorge Mario Bergoglio criou iniciativas para incentivar as culturas das periferias em Buenos Aires, na Argentina.

Segundo o gestor, a ideia é que, assim como os jovens que são recrutados para o serviço militar, seja possível a formação civil e cidadã. Para isso, jovens de todo o mundo, durante um ano, exercitariam serviços de aprendizagem em campos da cultura e artes.

Seriam 24 horas em formações comunitárias e com trabalhos comunitários. O investimento necessário, afirma, seria de US$ 45 mil, anuais, para a estruturação, formação e acompanhamento de 50 agentes jovens de cultura cidadã.

VIRADA PERIFÉRICA

No debate, alguns participantes, como o líder comunitário padre Ticão, criticaram a realização da Virada Cultural.

“São 14 milhões que vão pro ralo, sem rumo”. Ainda segundo ele, cerca de 98% dos equipamentos culturais estão na região central da cidade.

Sem sede para a associação que coordena, Alzira, por exemplo, vem buscando recursos para, literalmente, não deixar o show parar. “Venho lutando junto à Secretaria de Cultura para liberar a verba para a gente pagar os artistas e fazer os shows“, esclarece.

No jornal que traça o Plano de Metas para as Periferias, entre as propostas para a cultura estão a realização de programas de práticas culturais, de cursos para a formação de coreógrafos, operadores de áudio e vídeo, o desenvolvimento de programas de apoio e incentivo aos movimentos e grupos culturais e ainda que a Virada Cultural seja realizada a partir das periferias.

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