Taboão da Serra tem filas no cartório eleitoral; confira quais cidades estão com cadastramento obrigatório
Karol Coelho/Agência Mural
Por: Karol Coelho | Paulo Talarico
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Publicado em 19.12.2019 | 9:42 | Alterado em 19.12.2019 | 9:42
Perto do fim do prazo para o cadastramento biométrico, 360 mil eleitores ainda não foram ao Cartório Eleitoral para fazer a biometria na Grande São Paulo. Ao todo, 15 cidades têm o cadastro de forma obrigatória neste ano. O prazo para moradores destes municípios termina nesta quinta-feira (19).
Quem não comparecer terá o título cancelado e corre o risco de não poder votar em 2020. Segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), o eleitor terá de ir ao Cartório posteriormente para tentar regularizar a situação no próximo ano.
A realização da biometria vem sendo feita por fases e a cada ano novas cidades são incluídas de forma obrigatória.
Ao todo, só na Grande São Paulo, 1,27 milhão de eleitores precisam fazer o cadastro nos municípios de Cajamar, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Itapecerica da Serra, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Poá, Ribeirão Pires, Salesópolis, Santa Isabel, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra e Taboão da Serra.
Até quarta-feira (18), mais de 900 mil haviam feito o cadastro, cerca de 70%. Ainda restam 360 mil pendências nessas cidades.
Cidade com maior número de cadastros pendentes, Taboão da Serra tinha filas no Cartório Eleitoral, na região central da cidade.
Para realizar o cadastramento, era necessário agendar o atendimento no site do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, mas muitas pessoas foram sem hora marcada, sobretudo porque não havia mais horários disponíveis no site.
A estudante Jannis Regina Santos, 24, disse que achou que o prazo poderia ser estendido, mas decidiu tentar mesmo sem ter agendado. Ela está com receio de seus planos não darem certo, caso tenha o título de eleitor cancelado.
“Estou querendo tirar o passaporte e eu sei que um dos impeditivos é o título de eleitor suspenso. Mas também tinha muita gente espalhando ‘fakenews’ de que iria cancelar o CPF e RG, então falta informação de uma maneira geral”, afirma.
É jornalista, cofundadora da Agência Mural e correspondente do Campo Limpo desde 2010. Colaborou com a criação da Escola Comunitária de Comunicação da Escola de Notícias, no Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Escreve poesias e tem um livro chamado "Estado Atmosférico", que produziu de maneira independente. Na Mural, também apresentou o Rolê Na Quebrada e o PodePá! e foi editora de projetos especiais.
Diretor de Treinamento e Dados e cofundador, faz parte da Agência Mural desde 2011. É também formado em História pela USP, tem pós-graduação em jornalismo esportivo e curso técnico em locução para rádio e TV.
A Agência Mural de Jornalismo das Periferias, uma organização sem fins lucrativos, tem como missão reduzir as lacunas de informação sobre as periferias da Grande São Paulo. Portanto queremos que nossas reportagens alcancem outras e novas audiências.
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