Sou Giovanna Olah, tenho 14 anos e estudo na Etec Profª Dra. Doroti Quiomi Kanashiro Toyohara, mais conhecida como Etec Pirituba, na zona noroeste da capital.
Nesta manhã, dia 5, foi dia de chegar atrasada, cair no chão e machucar a perna, além de achar uma larva em um bolinho na merenda.
Fui pegar o bolo com recheio de baunilha, como sempre faço. Mas alerta, afinal, já fiquei sabendo de outras histórias de coisas assim nas merendas, como plásticos e até lagartixas.
Porém, só depois da primeira mordida que fui “olhar” o bolinho, quando vi que havia nele uma larva.
Vários amigos estavam comigo. Todos viram. Alguns não acreditaram que fosse mesmo um bicho em algo que comemos.
Mostrei à funcionária que estava servindo. Ela viu o que era, para ter certeza. Pegou o bolinho e disse que encaminharia para o Centro Paula Souza, que administra as Etecs (escolas técnicas).
As probabilidades de acontecer coisas como essa são poucas, mas mesmo assim, ainda acontecem. E não deveriam.
Creio que seja um erro do Governo ainda aceitar distribuidoras desse tipo. Infelizmente, não é a primeira e nem a última vez.
A culpa não é da escola, mas, e aí, Centro Paula Souza, distribuidora e Governo? Como é que fica?
Outro caso
Em junho deste ano, a fanpage Resistência Mandaqui (administrada pelos alunos que ocuparam a Etec Mandaqui, na zona norte) publicou um post relatando o mesmo ocorrido. Confira abaixo:
BOLINHO DE LARANJA COM LAGARTIXA NO CARDÁPIO?
Hoje, terça (14), uma aluna encontrou uma lagartixa na MASSA do bolinho de laranja fornecido na nossa Etec.
Não é a primeira vez que coisas do tipo acontecem, visto que outras etecs recebem alimentos mofados, estragados, duros etc.
Essa é a alimentação que nos fornecem.
A pergunta é: se o alimento industrializado chega até nós dessa maneira, como serão as marmitas?
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