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O que os paulistanos pensam sobre a relação entre crianças e a cidade

Lotação do transporte público é a principal dificuldade encontrada para quem circula com crianças e adolescentes pela cidade de São Paulo; confira estudo

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Por: Redação

Publicado em 09.10.2018 | 18:29 | Alterado em 09.10.2018 | 18:29

Tempo de leitura: 2 min(s)
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Criança no parquinho do Horto, na zona norte de SP (Paula Rodrigues/32xSP)

Para a maioria dos paulistanos, 3 das 4 situações de vulnerabilidade que crianças e adolescentes estão expostos aumentaram no último ano. É o que aponta o levantamento feito pela Rede Nossa São Paulo e Ibope Inteligência.

A pesquisa “Viver em São Paulo: A criança e a cidade”, divulgada nesta terça-feira (9), ouviu 800 paulistanos com 16 anos ou mais. Desse total, 46% foram homens e 54% mulheres.

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Todas as pessoas opinaram sobre os quatro itens relacionados ao tema, apontando se em cada um deles a situação aumentou, ficou igual ou diminuiu.

Para 22% dos entrevistados, a principal dificuldade encontrada por quem circula com crianças e adolescentes pela cidade é a lotação do transporte público.

Outro destaque foi para o uso de álcool e drogas entre adolescentes e crianças: 82% dos entrevistados afirmaram que, para eles, houve um aumento de 82%.

Em seguida, casos como crianças e adolescentes pedindo dinheiro e morando na rua aparecem com, respectivamente, 76% e 73% de aumento na percepção do paulistano.

A pesquisa também traz um panorama em relação a quantidade de paulistanos que moram ou são responsáveis por crianças e adolescentes. 46% das pessoas que responderam a pesquisa são responsáveis por alguma criança em casa, enquanto o índice de adolescentes é de 22%.

Regionalmente, o centro da cidade apresenta o maior índice de pessoas que não são responsáveis ou não moram com alguma criança e/ou adolescente. Em seguida, vem as zonas oeste, norte, sul e, por fim, a região leste.

A zona leste é a única região onde o número de pessoas responsáveis por adolescentes é maior que o número de responsáveis por crianças.

Pensando no uso que crianças e adolescentes fazem dos espaços públicos, os parquinhos públicos têm a pior avaliação em questões de qualidade. 41% dos entrevistados da pesquisa afirmam que a qualidade dos equipamentos é ruim/péssima. Centros culturais e bibliotecas, por outro lado, têm melhor percepção, com 41% e 39% de avaliação ótima/boa, respectivamente.

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Como aprendizado, o levantamento destaca que a lotação do transporte público é o aspecto de maior dificuldade para quem se desloca com crianças e adolescentes pela cidade.

De acordo com a pesquisa, “nota-se, também, que este público gasta um tempo maior na realização de todos os seus deslocamentos do que a média geral. Nesse sentido, é pertinente ressaltar a importância de um sistema de transporte que acolha melhor esse público”.

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