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Como está Paraisópolis um ano após o início da pandemia

Região conseguiu conter vírus no início, mas agora vive dificuldades para manter ações de combate à doença, mostra o Próxima Parada, podcast da Agência Mural

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Léu Britto/Agência Mural

Por: Redação

Notícia

Publicado em 08.07.2021 | 18:14 | Alterado em 08.07.2021 | 18:55

Tempo de leitura: 2 min(s)

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No início da pandemia do coronavírus, houve uma mobilização dos moradores da favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, para conseguir doações de alimentos, atendimento a pessoas com Covid-19, treinamentos para socorristas e até mesmo a contratação de ambulâncias para a região. 

Considerada a segunda maior comunidade da cidade, a região conseguiu reduzir os impactos da pandemia nos primeiros meses. A média de mortes de Paraisópolis era menor do que a da Vila Andrade. 21,7 óbitos na favela contra 30,6 do distrito. Isso para cada 100 mil pessoas. Já a taxa da cidade era de 56,2 óbitos. 

“A partir do enfrentamento da realidade, fomos criando soluções”, diz Gilson Rodrigues, líder comunitário de Paraisópolis e presidente do projeto G10 Favelas. “Nós aceitamos que existiam problemas, que a comunidade não faria o isolamento social, que estaria mais exposta devido à falta de infraestrutura, devido à fome e o desemprego que sempre foi presente.” 

Para a moradora Glória Maria Brito, 21, a chave para o efeito positivo para a contenção é a coletividade. “É muito dessa questão da população pobre mesmo, de se fortalecer, sabe? Porque eu não vejo o boy batendo na porta do outro precisando de sal, entendeu?”

Mas qual a situação da região um ano depois do começo da pandemia? Atualmente, Paraisópolis vem enfrentando obstáculos com a diminuição de doações, o que impacta diretamente na possibilidade de manter as ações implementadas no ano passado, mostra o Próxima Parada, podcast produzido pela Agência Mural.

Confira o episódio completo:

 

PRÓXIMA PARADA

Parceria entre a Agência Mural e o Spotify, o Próxima Parada conta com a colaboração de jornalistas vindos dos bairros periféricos da Grande São Paulo. Para ouvir o episódio, basta clicar no link do programa e se cadastrar gratuitamente no aplicativo.

De segunda a sexta-feira, sempre no final da tarde, Ana Beatriz Felicio e Rômulo Cabrera contam histórias, analisam fatos e apontam possíveis soluções para as demandas das quebradas. A produção é de Gabriela Carvalho, com edição de som de Pammela Gentil e coordenação de Vagner de Alencar.

SERVIÇO:

Se você quer colaborar com as mobilizações de Paraisópolis e fazer uma doação, basta acessar o site g10favelas.com.br.

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