Há dois anos, as irmãs Genilza e Genilda têm publicados vídeos na internet onde dão dicas de filmes e séries e analisam todo tipo de conteúdo da cultura pop
Magno Borges/Agência Mural
Por: Redação
Notícia
Publicado em 14.07.2021 | 19:08 | Alterado em 23.07.2021 | 21:48
“Por que geeks também envelhecem”. É assim que as irmãs Genilda Maria Gama, 66, e Genilza Maria Gama, 62, encaram a vida depois dos “sessenta e poucos”. As duas “Gês”, como também são conhecidas, comandam um canal de vídeos na internet onde dão dicas de filmes e séries e analisam todo tipo de conteúdo da cultura nerd.
Moradoras do bairro do Feital, em Mauá, município da Grande São Paulo, as duas foram convencidas pela família a lançar o canal de vídeos e levar toda dinâmica que já era comum entre elas: comentar os filmes e séries que assistiam durante a semana.
“Era muita história, né? Porque é muita série pra contar. É muito filme bom e muito filme ruim — porque filme ruim a gente também assiste. Aí surgiu a ideia de lançar o canal e publicar os vídeos. A gente acha divertido. É claro que se nós ficarmos ricas, a gente agradece”, conta Genilza.
As irmãs acreditam que a idade não é, e nunca foi, um empecilho para deixarem de fazer o que mais gostam.
“Por aqui, onde eu moro, o pessoal sabe do canal, mas acham que não bate com a nossa idade, que ‘é coisa de jovem’. Por quê?”, questiona Genilda. “Eu também já fui jovem. Mas deixei de gostar do que eu já gostava só porque envelheci? Vou deixar de ser quem sou só porque estou com sessenta, sessenta e poucos?”
A história das duas “Gês” foi assunto do Próxima Parada desta quarta-feira (14). Escute o episódio completo:
PRÓXIMA PARADA
Parceria entre a Agência Mural e o Spotify, o Próxima Parada conta com a colaboração de jornalistas vindos dos bairros periféricos da Grande São Paulo. Para ouvir o episódio, basta clicar no link do programa e se cadastrar gratuitamente no aplicativo.
De segunda a sexta-feira, sempre no final da tarde, Ana Beatriz Felicio e Rômulo Cabrera contam histórias, analisam fatos e apontam possíveis soluções para as demandas das quebradas. A produção é de Gabriela Carvalho, com edição de som de Pammela Gentil e coordenação de Vagner de Alencar.
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