Como a intolerância religiosa está presente nas periferias de São Paulo
Arquivo Pessoal
Por: Redação
Notícia
Publicado em 13.07.2021 | 18:09 | Alterado em 13.07.2021 | 19:22
O caso de Lázaro Ramos, capturado e morto depois de uma busca intensa por cerca de 20 dias em Ceilândia, no Distrito Federal, deu muito o que falar no mês passado.
Mas pouco foi falado do racismo religioso abordado em parte da cobertura, com a exibição de objetos de simbologia das religiosidades de matrizes africanas, associando Lázaro a rituais satânicos e bruxaria, de forma preconceituosa.
“O racismo religioso é esse processo de criminalização parte de uma ideia única de experiência religiosa que é o cristianismo”, diz a Jaqueline Conceição, fundadora do Coletivo Di Jeje, que oferece cursos sobre intolerância religiosa e candomblé.
Ela é a nossa convidada do Próxima Parada desta terça-feira (13), junto com o umbandista Danillo dos Santos Araújo, morador de Cotia, na Grande São Paulo, e a candomblecista Thayná Yaredi, filha de um terreiro em Embu das Artes, que trouxeram relatos pessoais da experiência dentro e fora dos terreiros.
Confira o episódio completo:
PRÓXIMA PARADA
Parceria entre a Agência Mural e o Spotify, o Próxima Parada conta com a colaboração de jornalistas vindos dos bairros periféricos da Grande São Paulo. Para ouvir o episódio, basta clicar no link do programa e se cadastrar gratuitamente no aplicativo.
De segunda a sexta-feira, sempre no final da tarde, Ana Beatriz Felicio e Rômulo Cabrera contam histórias, analisam fatos e apontam possíveis soluções para as demandas das quebradas. A produção é de Gabriela Carvalho, com edição de som de Pammela Gentil e coordenação de Vagner de Alencar.
A Agência Mural de Jornalismo das Periferias, uma organização sem fins lucrativos, tem como missão reduzir as lacunas de informação sobre as periferias da Grande São Paulo. Portanto queremos que nossas reportagens alcancem outras e novas audiências.
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