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Após incertezas, quermesse em Embu-Guaçu é confirmada para este sábado

Bairro do Cipó teve evento tradicional cancelado no último fim de semana, sem confirmação do motivo. Expectativa é que atrações ocorram a partir das 19h

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Rubens Rodrigues/Agência Mural

Por: Rubens Rodrigues

Notícia

Publicado em 13.07.2024 | 12:24 | Alterado em 13.07.2024 | 13:02

Tempo de leitura: 2 min(s)

Após dias marcados pela incerteza, a Prefeitura de Embu Guaçu, na Grande São Paulo, confirmou a realização da quermesse no bairro do Cipó neste sábado (13) e domingo (14), a partir das 19h, na Praça Henrique Schunck.

Previsto para ser realizado desde o dia 6, o evento foi cancelado no fim de semana passado. Apenas no final da tarde desta sexta-feira (12), houve a divulgação de que haverá atrações neste fim de semana.

A tradicional festa é realizada há 73 anos na cidade. Ela é organizada pela Secretaria de Cultura e Turismo e estava prevista para acontecer nos dois primeiros fins de semana de julho no Cipó, e os dois últimos no centro de Embu-Guaçu.

O cancelamento da semana passada ocorreu faltando menos de 10 horas para o início, acarretando em prejuízos para alguns comerciantes que ficaram até tarde preparando os produtos para a venda.

Estrutura já estava montada para semana passada, mas houve adiamento @Rubens Rodrigues/Agência Mural

É o caso da moradora Dalila Moras, 26, que desembolsou R$ 800 para alugar uma das barracas, fora R$ 2.000 com produtos. Maçã do amor, chocolate com morango, e bebidas típicas seriam vendidos durante os dois fins de semana previstos para a festa.

“Acho uma grande sacanagem não avisarem antes de uma possibilidade de cancelamento, só hoje com as coisas praticamente já prontas ficamos sabendo. Agora ficamos no prejuízo”, disparou Dalila nas redes sociais.

Na tentativa de diminuir o prejuízo, Dalila procurou festas juninas particulares para vender os produtos, mas apenas 10% foram vendidos. “Não conseguimos vender quase nada. Perdemos 90% do valor investido”, relata Dalila.

Na sexta-feira (12), Dalila disse que mesmo se houvesse hoje ela não conseguiria trabalhar porque os morangos e os outros produtos são comprados em São Paulo e não daria tempo.

Segundo os comerciantes, a gestão alegou que a falta do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) foi o motivo para não realizar a festa. No entanto, a prefeitura não confirmou oficialmente a informação, e a pasta da Cultura afirma que o documento não foi solicitado em outros eventos.

A contadora Elaine Mathias, 28, havia combinado de curtir a festa com uma amiga. Ela sairia do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, para visitar a mãe e aproveitaria para relembrar os tempos de quando era moradora da cidade de Embu-Guaçu.

“Eu até trouxe uma amiga da [zona] leste porque é um marco na cidade, né? Sempre gostei de curtir essa festa, tem um “sabor” da minha juventude”.

Festa

A festa será realizada duas semanas após o tradicional casamento caipira, na Praça Henrique Schunck, das 19h às 23h, com shows de Guilherme Soares (sábado) e Jonatan Bento (domingo).

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Rubens Rodrigues

Jornalista e correspondente de Embu Guaçu desde 2015. Apaixonado pelo jornalismo e por futebol de várzea.

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