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Saúde é apontada como um dos principais problemas no Butantã

Embora a subprefeitura do Butantã seja considerada por muitos como uma região nobre, ela possui alguns bairros mais pobres e uma população descontente com a situação vivida neles

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Por: Redação

Publicado em 28.03.2017 | 13:42 | Alterado em 28.03.2017 | 13:42

Tempo de leitura: 2 min(s)

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Embora a subprefeitura do Butantã seja considerada por muitos como uma região nobre, ela possui alguns bairros mais pobres e uma população descontente com a situação vivida neles. Saúde e a moradia são relatados por moradores como um dos principais problemas locais.

“A saúde pública aqui não está boa. Faltam médicos de especialidade ginecológica, remédios básicos, e até autoclave, aparelho de esterilização. Às vezes, os pacientes ficam sem atendimento pela falta do equipamento”, afirma Diva Nunes, 64, moradora da Cohab Raposo Tavares e usuária da UBS (Unidade Básica de Saúde) Jardim Boa Vista.

O conselheiro gestor da saúde, Francisco Bastos, 31, relata que a quantidade de medicamentos enviados pela Prefeitura de São Paulo é insuficiente. “Em um dia está abastecido. No outro, já não tem mais, e diversas pessoas que estavam no aguardo não conseguem pegar remédios. Sem opção, elas têm que pagar por um remédio de uso contínuo, quando é direito delas receber”, completa Bastos.

Tanto Francisca como Bastos participaram de uma reunião na última quinta-feira (23), na subprefeitura do Butantã, intitulada ‘Encontro de Articulação do Plano de Metas 2017-2020’. O objetivo da reunião, que contou com a presença de lideranças municipais, organizações, fóruns e conselhos, foi discutir melhorias para a zona oeste da cidade e, principalmente, para o distrito do Butantã.

A mesa de abertura foi composta por integrantes do Conselho Municipal Participativo, como Letícia Rey, Erika Ribeiro, Allan Lima e Werner Regenthal. Além disso, com o apoio da Rede Nossa São Paulo, esteve presente o pesquisador Américo Sampaio, que falou sobre a importância do plano de metas na sociedade.

Apesar da alta concentração de renda em alguns locais, a zona oeste também tem problemas como as outras regiões da cidade. Quatro em cada dez famílias que vivem nos distritos de Rio Pequeno e de Raposo Tavares, por exemplo, recebem menos de R$ 1.760 por mês, segundo o IBGE. Em toda a região, o percentual de domicílios com renda mensal inferior a dois salários mínimos é de 16%.

Foto: Danielle Lobato

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