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Por: Cleberson Santos
Notícia
Publicado em 11.04.2023 | 18:51 | Alterado em 11.04.2023 | 18:51
Famoso pelo trabalho no Sarau da Cooperifa, que acontece nas noites de terça-feira na zona sul de São Paulo, o poeta Sérgio Vaz está levando seus versos impactantes também para as estações do Metrô, onde, segundo ele, “está o povão”.
Até o final de junho, duas exposições apresentarão aos passageiros as mensagens presentes no novo livro de Vaz, “Flores de Batalha”, lançado recentemente pela editora Global.
Uma está fixa nas paredes das plataformas da estação Marechal Deodoro, na linha vermelha. A outra é itinerante, com cavaletes, e permanece na estação República até o dia 28 de abril. Depois, as poesias desembarcam por estações das linhas azul e verde.
Em 35 anos de poesia, Sérgio Vaz lançou cinco livros de forma independente e quatro pela Global. “Flores de Batalha”, a nona obra, tem prefácio assinado pelo rapper Emicida e as ilustrações foram feitas pelo artista Mauricio Negro.
“Estou muito feliz pela Global ter escolhido o Metrô, porque aqui é onde está o povão, onde nós estamos, onde as coisas acontecem. A maior parte da minha vida eu passei lendo em ônibus, não tinha a sorte de ter metrô onde eu morava”, diz o poeta durante evento de lançamento da exposição, em 28 de março, na estação República.
Todas as frases expostas nas estações saíram das páginas deste novo livro, onde os passageiros terão a oportunidade de refletir sobre saudade, autoconhecimento e amizade.
“Quis fazer minha poesia para que ela fosse um alento na vida dessas pessoas que tanto lutam, que tanto sofrem, em busca de dias melhores”
Na próxima quinta-feira, dia 13 de abril, haverá o lançamento oficial da nova publicação, que pode ser considerada uma continuação do livro anterior do Vaz, “Flores de Alvenaria”. Vai rolar no CEMUR (Centro Cultural de Taboão da Serra), às 19h.
Endereço: Estação República, até 28/4
Endereço: Estação Marechal Deodoro, até 28/6
Preço: Gratuito
Correspondente do Capão Redondo desde 2019. Do jornalismo esportivo, apesar de não saber chutar uma bola. Ama playlists aleatórias e tenta ser nerd, apesar das visitas aos streamings e livros estarem cada vez mais raras.
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